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Mostrando postagens de junho, 2022

Sobre nós

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O  blog  em questão foi criado pelos alunos do 4 semestre do Curso de Gestão de Turismo pela Fatec São Paulo.  Tema proposto pela  prof.ª. Joana da Silva Ormundo, que ministra  matéria de Comunicação Multimodalidade no Turismo. Esse projeto visa mostrar outras faces além do centro de São Paulo, levando nossos olhos para os bairros que compõem a cidade e dar voz a seus moradores.  O objetivo é mostrar a cidade que todos conhecem só que olhando por outros olhos. Nós: Cecilia Marques.  Moradora do bairro Vila Carrão zona Leste de São Paulo.  Simpatizante da cultura e religião Afro Brasileira. João Trindade Estudante de turismo e professor de História na rede publica estadual de ensino. Atuante nas tradições de Cultura Afro Brasileiras. Morador do bairro do Jabaquara e Babalorixá do Terreiro de Candomblé de Nação Angola, chamado de Terreiro de Ogum E Iansã. Localizado no bairro do Jardim Mirian e frequentador do Axé Ilê Obá. Larissa Ruiz Alves Estudante de turismo. 

Fotos

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 Todas as fotos aqui presentes são de fonte autoral

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Jabaquara

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O Jabaquara é um tradicional bairro da Zona Sul de São Paulo e tem forte influência de povos quilombolas. A denominação Jabaquara vem do tupi-guarani YAB-A-QUAR-A, que significa rocha e buraco e também Mata dos Negros Fujões. No tempo da escravidão a região era uma mata deserta que servia de abrigo aos escravos fugidos.  A origem do bairro se deu, em parte, pelas histórias de vida de mulheres e homens negros que passavam pela área - por isso, o Jabaquara era chamado de "quilombo de passagem". Sobre o muro do quintal na Vila Fachini, no distrito paulistano do Jabaquara, zona sul, é possível observar o ritmo dos carros na extensa avenida ao lado. Já ali dentro, um terreiro de candomblé, o ritmo das atividades cotidianas em uma manhã de terça-feira é outro, com cachorros brincando e comida no fogão a lenha. Não são os automóveis que chamam a atenção, e sim uma grande árvore — o Iroko da casa, orixá do tempo e da ancestralidade, plantado entre 1965 e 1975, quando o Axé Ilê Obá se

Candomblé

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Obra de Rubem Valentim - artista brasileiro que incorpora os signos do candomblé em suas obras Fonte: Museu Afro Brasil O candomblé não é um único culto religioso, mas antes uma série de cultos estreitamente aparentados, à semelhança de outras religiões que possuem diversas denominações, com algumas diferenças nos preceitos teológicos e no ritual. Os vários templos e vertentes do candomblé são normalmente agrupados em "nações", sendo a mais conhecida e disseminada nos meios de comunicação a chamada nação queto. Juntamente com outras nações como efã, ijexá, nagô e mina-nagô, ela pertence ao tronco conhecido como iorubá, com origens africanas localizadas em partes da Nigéria e do Benim. Existem ainda candomblés de nações angola e jeje, entre outras menos conhecidas. O nome candomblé está historicamente associado aos cultos da Bahia, mas religiões semelhantes recebem outras denominações regionais, como xangô em Pernambuco, tambor de mina no Maranhão e batuque no Rio Grande do Su

Tombamento

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Após grande esforço de resistência e dedicação, e pelo seu exemplo na manutenção do culto e das tradições religiosas de origem negra e a preservação da cultura brasileira, a Yalorixá Mãe Sylvia de Oxalá conseguiu o tombamento do Axé Ilê Obá. A casa, que significa em yorubá A Força da Casa do Rei, foi o primeiro terreiro tombado em São Paulo, em 1990. O texto do tombamento, publicado no Diário Oficial do Estado, em 1990, resume essa importante casa de candomblé em São Paulo: “Considerando a importância das religiões de origem negra na formação da identidade cultural brasileira; considerando o terreiro de candomblé Axé Ilê Obá um exemplo típico  da formação das casas de culto aos Orixás, considerando  os esforços desenvolvidos no Axé Ilê Obá para o aprimoramento do culto e a manutenção das tradições religiosas de origem negra estes motivos tornam evidente a importância do espaço por ele ocupado, portador de significados simbólicos de valor antropológico ehistórico, resolve: ARTIGO 1 – Fi

História do Terreiro

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A Casa É um terreiro de candomblé fundado por Caio Egydio de Souza Aranha, o Pai Caio de Xangô, sob orientação de casas tradicionais da Bahia, respeitando e direcionando a casa dentro dos fundamentos aprendidos e assim transmitidos, da mesma forma se organizou para que o processo de sucessão tivesse como critério a sucessão familiar. O Axé Ilê Obá estabeleceu-se em seu atual espaço e abriu suas portas em 12 de fevereiro 1975, na Vila Fachini, Jabaquara, em São Paulo, com o empenho e a dedicação de Pai Caio de Xangô. Pai Caio de Xangô 25/11/1925 †15/02/1985 Nascido em novembro de 1925, em São Paulo, na região do Lavapés, o babalorixá Caio de Xangô foi uma importante figura do Candomblé paulista. Iniciado no Candomblé em 1941, para o orixá Xangô, recebendo o nome de Obá Inan, o Rei do Fogo. Em 1950, Caio Egydio funda no bairro do Brás o seu primeiro terreiro de Umbanda Congregação Espírita Beneficente Pai Jerônimo. Naquele período, a umbanda de Pai Caio atendia à população negra e operár